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ESTAMPAS EUCALOL

VIAJANDO PELO BRASIL

      Seguindo o modelo das estampas "Liebig" que faziam enorme sucesso na Europa, surgiram no Rio de Janeiro, na década de 50, as "Estampas Eucalol". Eram estampas colecionáveis impressas em papel cartão no tamanho 6x9, que vinham junto ao sabonete Eucalol, trazendo diversos temas sobre o Brasil e o mundo. 

      Um dos temas foi a série "Viajando Pelo Brasil", com ilustrações produzidas pelo artista plástico Percy Lau em forma de figurinhas coloridas. Todas vinham acompanhados de textos explicativos no verso com a descrição sobre cada tema. Para essa série, foram representados 6 estampas com motivos regionais de cada estado brasileiro. 

      Nas estampas foram abordados elementos típicos da vasta diversidade cultural do Brasil, dentre eles: Vegetação, tipos humanos, hábitos, costumes e crenças da população. Além das mais variadas raízes e manifestações culturais de cada região do Brasil.

      Uma curiosidade é que na época o Rio de Janeiro ainda era considerado Distrito Federal e, por esse motivo, teve uma representação extra como Distrito Federal e Rio de Janeiro.

PARÁ

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VAQUEIRO DE MARAJÓ

“Marajó, e uma das maiores ilhas fluviais do mundo. Possui um rebanho vacum de perto de seiscentas mil reses, distribuídas por novecentas fazendas. A criação bovina e eqüina foi introduzida pelos frades franciscanos no século XVII. O vaqueiro Marajoara, tem sempre a sua blusa fora da calça, seu chapéu de carnaúba, suas simples e o seu cavalo.”

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AMASSADEIRA DE AÇAÍ

“O açaí, fruto da palmeira Açaizeiro, tem o tamanho de uma cereja. Juntando-se água, faz-se com ele uma bebida roxa que é o vinho da terra. Em Belém do Pará as amassadeiras de açaí penduram bandeirinhas a porta de suas casas para anunciar a venda e fazem a bebida a vista do freguês. Há um ditado no Para que diz "Quem foi ao Para...parou, bebeu açaí, ficou...!"

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CASTANHAL

“Belo Horizonte, capital do Estado de Minas, foi construída em fins do século 19 e inaugurada em 1897. está situada a 920 metros de altitude, gozando de um clima excelente. De um traçado perfeito Belo Horizonte possui locais agradabilíssimos como a Pampulha, com sua lagoa e seu Cassino, como se poderá ver na gravura do verso, com vista geral da cidade.”

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BOI BUMBÁ

“O bumba- meu- boi do Nordeste, chama-se no Pará boi bumbá. É um divertimento típico do S. João. O cordão do boi- bumbá tem típicos característicos como o "amo", a "filha do amo", os "vaqueiros", os "índios", etc. O boi chama-se "Pai do campo", "canário", etc. É uma festa tradicional no Norte. Os cantos do "boi" são bonitos e saudosos - "boi chegou morena vem ver!"

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VENDEDOR DE PEIXES

“Em Belém, é costume ver-se o peixeiro que vai gritando "Peixe, Tainha, pescada fresca"! O peixeiro é quase sempre português e percorre a cidade vendendo peixes muito saborosos. Quase sempre com nomes indígenas, tais como Tucunaré, Acará, Tamuatá, Mandubé, etc.”

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DOCA DE VER O PESO

“É o cais dos barcos e canoas a vela em Belém, a margem do Guajará, onde se vendem frutos, cestos, cuias, objetos de cerâmica, peles, borracha, farinha, fumo, cachaça, mel, abanos e outros objetos vindo do interior do estado. Por sua vez os canoeiros compram espelhos, perfumes, fazendas, chapéus usados, sabonetes, camisas, etc.”

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