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ESTAMPAS EUCALOL

VIAJANDO PELO BRASIL

      Seguindo o modelo das estampas "Liebig" que faziam enorme sucesso na Europa, surgiram no Rio de Janeiro, na década de 50, as "Estampas Eucalol". Eram estampas colecionáveis impressas em papel cartão no tamanho 6x9, que vinham junto ao sabonete Eucalol, trazendo diversos temas sobre o Brasil e o mundo. 

      Um dos temas foi a série "Viajando Pelo Brasil", com ilustrações produzidas pelo artista plástico Percy Lau em forma de figurinhas coloridas. Todas vinham acompanhados de textos explicativos no verso com a descrição sobre cada tema. Para essa série, foram representados 6 estampas com motivos regionais de cada estado brasileiro. 

      Nas estampas foram abordados elementos típicos da vasta diversidade cultural do Brasil, dentre eles: Vegetação, tipos humanos, hábitos, costumes e crenças da população. Além das mais variadas raízes e manifestações culturais de cada região do Brasil.

      Uma curiosidade é que na época o Rio de Janeiro ainda era considerado Distrito Federal e, por esse motivo, teve uma representação extra como Distrito Federal e Rio de Janeiro.

MARANHÃO

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BABAÇU

“Babaçú, palmeira existente no extremo Norte e notadamente no Maranhão, é de grande importância para a economia nacional. Das suas fôlhas, fazem-se chapéus; do palmito, alimento. Seus frutos são também saborosos e procurados (côco). Dá um marfim que é sucedâneo do osso; e produz um óleo que é utilizado como alimento ecomo combustível, etc. O Babaçú é o vegetal que maior variedade de produtos diretos fornece para a indústria.”

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FIANDEIRA

“A velha tecelã é uma tradição maranhense. Fumando e tecendo tranqüilamente, éia nos faz lembrar a época em que se tecia nos próprios lares; em que se faziam redes nos terreiros das fazendas. Hoje, no Maranhão como em muitos estados do Brasil, existem inúmeras fábricas de tecido.”

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MÃE PRETA

“A mãe-preta, no Maranhão, mantém a tradição nascida com a vinda dos negros escravos para o Brasil. Com seu culto religioso e típico, as suas rezas, os seus cânticos no terreiro, os seus tambores e as suas comidas africanas, a mãe-preta conserva, na terra de Gonçalves Dias, um dos aspétos mais típicos da vida maranhense.”

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DANÇA DE ÍNDIOS

“No Maranhão ainda existem algumas tribus, como a dos Guajajaras. Eles habitam às margens do rio Pindaré e têm atraído a atenção dos estudiosos da vida dos índios. Com seus ornamentos de penas, suas tangas e colares, os Guajajaras fazem festas que duram muitos dias.”

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SÃO LUÍS

“S. Luís do Maranhão, na ilha do mesmo nome, foi fundada em 1612 por Daniel de La Touche, senhor de La Ravardiére, por ocasião da invasão francesa. S.Luís conserva ainda o seu aspéto colonial com as suas igrejas, os seus sobrados e as suas tradições que constituem um patrimônio de arte e história e que fazem da capital Maranhense uma das mais típicas cidades brasileiras.”

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TAMBORES E TAMBOREIROS

“Nos terreiros negros, os tambores são os principais instrumentos e que dão uma nota impressionante às cerimônias religiosas e festivas. Os tamborileiros no Maranhão são magníficos executantes e tocam os tambores, para as danças, dominados de intenso fervor religioso.”

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